Na Viúva Lamego cada aplicação de azulejo é um projecto.
- #PortugalFazBem
- 17 de nov. de 2019
- 3 min de leitura
Atualizado: 4 de abr. de 2021

Os mestres da Viúva Lamego são chamados a contribuir em projectos arquitectónicos inovadores que privilegiam o azulejo. Desde o tradicional ao contemporâneo, são estes azulejos com um vidrado único que passam pelas mãos de mestres da pintura manual.
Ao longo de cinco séculos, o azulejo tem vindo a ser usado como forma de expressão nos mais variados contextos. Mais do que uma opção estética, o azulejo português é o reflexo de influências culturais, sociais e económicas inseparáveis da História do país.
A produção de azulejos em Portugal data de meados do século XVI, contudo, é no século XIX, que esta indústria se afirma definitivamente. A crescente procura oriunda do Brasil de louças e azulejos portugueses, ideais para proteger os edifícios do clima quente e húmido, levou ao aparecimento de fábricas de cerâmica por todo o país. Fundada em 1849, a Viúva Lamego foi uma das primeiras.

A Fábrica no Intendente
Construído entre 1849 e 1865, o edifício situado no Intendente, em Lisboa apresenta a fachada decorada na íntegra por azulejos figurativos, da autoria do director artístico da fábrica, Ferreira das Tabuletas, num exemplo pioneiro do uso do azulejo como meio de publicidade. Originalmente a oficina de olaria de António Costa Lamego, veio a converter-se em fábrica, e adoptou a denominação Viúva Lamego quando a mulher de António Lamego assumiu a sua gestão, na sequência da morte do marido, em 1876. O edifício, hoje classificado como imóvel de interesse público, é um dos mais emblemáticos da cidade, sendo um ex-libris do azulejo de estilo naif oitocentista.

Do Barro ao Azulejo
Nos primeiros tempos, a fábrica produzia sobretudo artigos utilitários em barro vermelho, azulejos em barro branco e alguma faiança. Com a chegada do século XX, o azulejo tornou-se o principal produto da Viúva Lamego, já então uma fábrica virada para os artistas, com ateliers de trabalho que colocava à sua disposição.
Nos anos 1930, a componente industrial foi mudada para a Palma de Baixo. Ali ficou até 1992, ano em que foi transferida para a Abrunheira, em Sintra, onde se hoje encontra a actual fábrica. O edifício no Largo do Intendente passou a estar aberto ao público para exposição e venda de azulejos.

O Catálogo de hoje integra:
Os Azulejos de Cores Vivas
As cores vivas são e ex-libris da fábrica. Os Azulejos de cores lisas é a colecção que tem vindo a ser completa ao longo dos anos e espelha a combinação perfeita do material e técnicas de produção.
O Azulejo de Relevo
A produção semi-artesanal por vi-húmida torna possível o fabrico de peças com relevo, explorando efeitos impossíveis em azulejos planos.
O Azulejo de Arestas
Caracterizado pela utilização das técnicas do azulejo Hispano-Árabe, permitindo assim a reutilização em policromia de esmaltes transparentes.
O Azulejo Moçarabe
Caracterizado pela pintura em chacota com relevos delimitando os desenhos onde os esmaltes depois aplicados irão colorir esses mesmos desenhos.
Painéis Azulejares
São painéis que retratam cenas de época e outros motivos, destinados à integração na arquitectura.
Azulejo de Preenchimento
Azulejo complementar ao azulejo padrão.
Aplica-se também em zonas de remate onde se torna menos compatível e estético o uso do azulejo padrão.
Painéis Azulejares
Estes painéis retratam cenas de época e outros motivo, destinados à integração na arquitectura.
Azulejo Tradicional
Caracterizado pela pintura manual de motivos singulares ou motivos repetidos que criam padrões, réplicas de desenhos tradicionais Portugueses dos séculos XVII e XVIII.
Para além da oferta listada, a Viúva Lamego é especialista em projectos à medida. Cria e desenvolve novas formas, cores e materiais.
A partir de 1930 a Viúva Lamego desenvolveu mais um dos seus pilares de negócio, a colaboração com artistas plásticos, que viram potencial criativo nas características do azulejo. Estando presentes na fábrica, falando com os artesãos e participando em todas as fases dos projectos, os criadores de diferentes quadrantes contribuem para a revitalização da cerâmica artística em Portugal.
“Na Viúva Lamego cada aplicação de azulejo é um projecto.”
VIÚVA LAMEGO
Fábrica e Outlet
Rua Thilo Krassman, 39 - Z. I. Abrunheira 2710-089, Sintra,Portugal
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