8950 é a celebração de um ecossistema
- #PortugalFazBem
- 31 de jan. de 2020
- 2 min de leitura
Atualizado: 17 de dez. de 2021

O propósito da 8950 foi criar uma linha de amenities saudável para a pele, cuja produção tem em conta a preservação das plantas recolhidas e a ausência de pesticidas nas de cultura, em embalagens livres de plástico. De um modo subtil mas impressivo, como é próprio dos aromas, a 8950 transporta para o espaço urbano o espírito da serra e dos rios.
Da fragrante Serra do Caldeirão [Nordeste Algarvio], a 8950 apresenta um perfume de frescura acidulada – melissa [erva-cidreira] e rosmaninho, tons quentes e doces de alfarroba e murta, e o indelével aroma da esteva, que, emulsionados em aloé vera, glicerina vegetal, óleo de grainha de uva e outras substâncias de origem natural, dão origem a um sabão líquido, um champô e um creme de corpo apresentados em frascos de cerâmica de Alcobaça.
Eglantina Monteiro é de origem nortenha, [Porto 1955] é antropóloga e curadora da marca.
Vive e trabalha em Castro Marim e já passou como professora pela Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto e Faculdade de Ciências Humanas e Socais na Universidade do Algarve. Desde 1992 desenvolve trabalho curatorial na zona de fronteira da arte e da antropologia. Reune experiências em Guiné-Bissau, em Alto Rio Negro na Amazónia brasileira mas é em 2008 que, juntamente com Francisco Palma-Dias cria a Companhia das Culturas, um agroturismo em regime de produção biológica, facto muito importante para que em 2019 crie a marca 8950.
As virtudes dos óleos essenciais das plantas têm sido celebradas em tempos tão antigos quanto em lugares remotos, participando nas práticas do quotidiano, nas celebrações religiosas ou de cariz terapêutico. Por seu lado, a bioquímica vem encontrando afinidades entre certas estruturas moleculares de algumas plantas com as do corpo humano ou de outros animais, tornando cada vez mais consistente a ideia de que o uso tópico na pele de muitos óleos essenciais é benéfico para a saúde e produz bem-estar.

O aroma, produzido com óleos essenciais e extractos de plantas autóctones da região algarvia – Serra do Caldeirão, Barrocal e Sistema dunar – afeiçoado por Lourenço Lucena para a 8950, conjuga plantas alimentares, com medicinais e de cosmética: alfarroba [Ceratónia síliqua] esteva [Cistus ladanifer] murta [Myruts communis] funcho do mar [Crithmum maritimum], alecrim [Rosmarinus officinalis] e macela [Helychrysum stoechas].
À parte a alfarroba, as demais são espécies muito conhecidas em Portugal. Ao convocá-las para a criação de um perfume de amenities, uma equipa de especialistas oferecer ao que acolhe esta marca, o que há de mais subtil e indelével num lugar: o ar da terra.
Todos os acessórios são biodegradáveis e as embalagens são reutilizáveis.
O recuso à utilização da cerâmica portuguesa para guardar os óleos, champôs e cremes, é a cereja sobre o topo do bolo!
8950
Companhia das Culturas
Castro Marim
Pontos de venda
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