O meses de Setembro e Outubro são normalmente dedicados à arrumação da casa e mudanças, ou antes as mudanças de estação são momentos propícios a esta actividade, sendo que o momento mais forte é o da passagem do Verão para o Outono e Inverno, pois temos todos a certeza de que como iremos passar mais tempo Indolor, bora lá torná-lo mais acolhedor, confortável e limpo. É o que me parece, pelo menos.
Em todo o caso, nestes meses acontecem de facto muitas feiras dedicadas à Casa, ao Móvel á Decoração. Por cá tivemos a Homeing 2018 uma feira para o publico profissional e a Intercasa 2018, aquela de abertura ao público em geral.
Em Setembro aconteceu a China International Furniture Fair em Changai, um evento bianual e como em todos os outros sectores, no que respeita à Decoração, a China também tem um novo posicionamento como objectivo para os próximos tempos – a partir de agora os chineses não pretendem apenas, como manda a sua cultura, produzir cópias e tem agora o objectivo de também produzir com Design próprio.
Foi com este novo foco que a China International Furniture Fair se posicionou e abriu ao mundo e já se gaba de ter atingido o maior número de visitantes de todos os tempos! O número de profissionais visitantes aumentou 37%, comparando com a ultima feira.
A razão principal para este sucesso é o foco na mudança do Made in China para o Design and Create in China. A China pretende assim garantir a sua autenticidade e preservar o futuro da produção do país.
Sob o tema de um “Example of Global Home Life” a feira apresentou novas tendências da industria, com o Design criativo, Manufactura Inteligente e a Costumização, todo um mundo que para nós é quase uma commodity, mas que para os chineses é totalmente novo. É um não à cópia!
Estiveram em exposição mais de 1300 marcas, incluindo cerca de 100 iniciantes, tornando a visita a esta exibição uma autentica e nova experiência para os habitues!
A feira também demonstrou um outro impacto positivo e sério na industria do mobiliário chinês. Uma serie de Talks, que juntaram masters designers, representantes technologicos e membros especializados em media discutiram a ideia na coesão nacional e os novos drivers para o sector.
E claro com este pivot viram-se mais empresários estrangeiros no certame que acabaram por potenciar mais encomendas que, dito por alguns expositores, só passados alguns dias da feira terminar é que conseguiram completar o processo”
Não era mais disto que necessitaríamos para Portugal?
Fonte inspiração - Revista Frame Imagem - reportagem Revista Frame