Está a fazer um ano que desencadeei a realização do Innovation Lab, composto por dois workshops de Design Thinking, dedicado à Hotelaria no âmbito da gestão do projecto "O Mais Português Hotel do Mundo", um desafio muito recompensador.
O Laboratório foi dedicado mais concretamente aos Hotéis e outros modelos hoteleiros recentes, como sendo os Alojamentos Locais e Hostels, na expectativa de entender ou fazer prever o que será na verdade o futuro.
Conseguimos envolver stakeholders Séniores e Juniores, tarefa sempre muito esforçada e difícil, assim como Turistas e profissionais da arquitectura, design de interiores e gestores de negócios linkados ao tema.
Embora os workshops fizessem parte de uma fase de uma primeira analise e pesquisa de emersão, componente inicial da metodologia empregue, os seus pré resultados foi muito evidentes e radiográficos face aquilo a que o país e sector necessita de realizar com vista ao fraco melhoramento do sector por forma a criar sustentabilidade e manutenção do actual mentor da economia portuguesa – o Turismo.
Esses reveladores pré-resultados, que com muto gosto foram entregues em mão à Dra Ana Mendes Godinho, Secretária de Estado do Turismo trouxeram à luz do dia e de forma muito evidente, graças mais uma vez afirmo, à fantástica participação dos stakeholders envolvidos, identificaram a necessidade de investimento em 6 dimensões muito concretas, por forma a que os nossos Hotéis se modernizem e acompanhem as tendências do sector e assim consigam cumprir a taxa de retenção e manutenção no sector. É para isto como todos sabemos, que concorre a Inovação.
Desde esse projecto para cá, a minha actividade no sector aumentou consideravelmente e consequentemente, a minha necessidade de actualização também. Acompanhar o sector da hotelaria noutros países, nomeadamente no Japão, tem-me feito recordar sempre o Horexpo Innovation Lab e chegar á conclusão que mais uma vez o que para nós é já certo mas ainda não concretizamos, já é muito presente noutros países. E será por falta de conteúdo e isenção no acompanhamento das tendências da nossa parte, da parte dos portugueses? Não, não é!
Senão vejamos, para o provar que não é, vou plagiar um artigo da Frame que li ontem e desta forma provar (oferecendo a publicidade às marcas portuguesas), que possuímos todos os ingredientes ao nosso total alcance para inovar e dar ao “turista” neste caso, aquilo que está ávido por viver, experienciar e não o fazemos.
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Imaginem o artigo onde se lê e vê Koé se lia Sacoor Brothers, plágio do artigo da revista Frame, assim:
Joana Beirão Design Office faz do Hotel Sacoor uma loja de cultura completa!
LISBOA - Dentro da vibrante freguesia de Marvila, o Hotel Sacoor é uma biosfera cultural que oferece um espectro de acontecimentos em resposta à fragmentação social e econômica da modernidade. Suponha que Joana Beirão redefine as limitações da loja lifestyle Sacoor, criando um ambiente de 24 horas de envolvimento de hóspedes de um hotel com o vestuário e atmosfera da marca. O conceito de horário de funcionamento torna-se tão redundante, quanto é para a sua loja on-line e abre as fronteiras de um espaço de retalho, para uma experiência de hospitalidade multifacetada.
Suponha que o Joana Beirão Design Office emprega uma estética moderna com distinções subtis no estilo entre os diferentes andares do Hotel. O piso térreo, que abriga o LobbySacoor, com mesas da Temahome e cadeiras da loja Branca Lisboa de Marco Sousa Santos, e o espaço para eventos, a padaria e restaurante com os produtos da A Padaria Portuguesa, é coberto por uma laje cinza quente, com amplas aplicações de metal envolvido por superfícies de madeira e painéis de cortiça da Gencork, no mobiliário, escadas e revestimentos de algumas paredes. Como personagem principal do espaço, a escadaria, trabalhada e preparada nas carpintarias portuguesas, é uma afirmação visual da fluidez e adaptabilidade do Hotel Saccor. Durante o dia, os hóspedes podem passear livremente do restaurante e padaria para o segundo andar, para ver a colecção da moda e estilo de vida adaptado pela marca portuguesa Saccor. À noite, a escadaria pode ser fechada e transformada numa área de estar para música e outros eventos, desta feita dedicados à promoção das artes, cultura e música variada e sempre portuguesa.
arte e simpatia de bem receber em portuguêsO terceiro andar reservado para o Quartos e as Suites do hotel, tem ainda um pequeno espaço para exposições e um longe para convívio dos hóspedes, já que os habitantes locais podem também ser utilizadores da Padaria Portuguesa e Restaurante e da loja nos andares inferiores. Os tipos dos 30 quartos do Hotel, são inspirados nos elementos de design e no conceito da , abrangendo materiais nacionais discretos, detalhes de alta qualidade e características tradicionais, como sendo as mantas e outro produtos de bilros entre outros, com plataformas elevadas que determinam as diferentes áreas funcionais. O design contido dos quartos oferece aos hóspedes um espaço sereno, para refletir sobre o agora e o amanhã da cultura portuguesa, bem como as experiências criativas disponíveis no resto do hotel e nas ruas de Lisboa.
Plágio do artigo FRAME, by Joana Beirão.
Site Hotel koé, Tokyo. http://hotelkoe.com/en/
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Nesta pequeno (plágio de) artigo e de hotel, poderemos apontar como activas pelo menos três das seis dimensões identificadas nos workshops realizados em Junho de 2017, como urgentes a integrar em novos modelos de hotel – necessidade de PERSONALIZAÇÃO através de experiências mistas, modulares e modernas num só produto, recurso obrigatório a +DESIGN de modo a que a qualidade e funcionalidade coabitem como factor atractivo salientando o Unique mas mantendo o Universal, que faça a diferença portanto e ainda o beneficio para a gestão das unidades, no envolvimento directo com a comunidade envolvente, tornando-se num HUB local de troca de benefícios evidentes.
Propositadamente não menciono a TECNOLOGIA como um dos pilares identificados, pois a sua necessidade de integração e melhoramento é transversal a todas as dimensões.
Termino esta brincadeira séria, afirmando e perguntando: Pois se temos os produtos e as marcas e a qualidade e património, reconhecidas por entidades tão importantes como a Unesco e outras, o que nos falta para fazermos Hotéis com olhos postos no futuro, utilizando o que de nós é único e que ao mesmo tempo nos torna universais?
FRAME; #joanabeirao.pt